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Ser humano: origem, conquistas e sociedade

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Docente: Beatriz M

Resumo

Ser Humano: origem, conquistas e sociedade

​​Introdução

Ao longo de vários milénios, a espécie humana evoluiu de forma surpreendente, desenvolvendo novos instrumentos, desenvolvendo a linguagem produzindo arte.


As origens da Humanidade

É na África Oriental que são encontrados os primeiros vestígios da nossa espécie, pertencendo ao Australopithecus anamensis, com cerca de 4,2 milhões de anos.

A este hominídeo seguiram-se muitos outros, até chegarmos ao período do Homo sapiens sapiens, isto é, o Homem moderno.
Isto significa que a evolução física e intelectual da nossa espécie demorou vários milénios - a este processo, chamamos hominização.


Origem

anos

Hominídeo

conhecimento adquirido

África
4,2 - 2,1 M.
Australopithecus
Atinge a verticalidade e caminha de forma bípede.
África
2,4 - 1,6 M.
Homo habilis
Usa utensílios.
África/Ásia
1,8 M. - 300 mil a. C.
Homo erectus
Domina o fogo, começa a caçar em grupo e é o primeiro a desenvolver linguagem.
Ásia/Europa

300 mil a. C.

Homo sapiens arcaico
Presta culto aos mortos e desenvolve instrumentos especializados.
África
250 mil a. C.
Homo sapiens sapiens
Utiliza osso madeira como materiais. Manifesta-se artisticamente.


​​Hominídeo

Humanos e ancestrais extintos. O único representante vivo deste grupo é o Homo sapiens sapiens.


As primeiras conquistas humanas

Fabrico de instrumentos

O Homo habilis, como o nome indica, foi o primeiro a fabricar os seus próprios instrumentos, que eram bastante simples e feitos de pedra.

Esta aptidão técnica foi desenvolvida com o Homo erectus, que aperfeiçoou as técnicas anteriores e trabalhou as pedras, desta vez, em duas faces (criando os bifaces).

Com o Homo sapiens sapiens surgiu o uso de novos materiais, como ossos e madeira. Esta introdução permitiu a construção de arpões, setas, agulhas ou lâminas - os hominídeos começam a usar machados e a produzir vestuário, melhorando também as suas capacidades de caça e, consequentemente, a alimentação.


O domínio do fogo

​​Durante algumas tempestades, os raios, ao cair, atingiam a vegetação e causavam pequenos incêndios. Isto despertou a curiosidade do Homo erectus, que procurou uma forma de criar fogo além das tempestades.

Esta técnica envolvia a fricção de dois paus de madeira ou duas pedras. O domínio do fogo pelo ser humano abriu muitas portas à Humanidade:

  1. Aquecimento;
  2. Proteção;
  3. Cozinhar os alimentos;
  4. Desenvolvimento da linguagem;
  5. Melhor fabrico de instrumentos, pois certos materiais ficam mais maleáveis depois de aquecidos.


O desenvolvimento da linguagem

Algumas modificações físicas, nos maxilares e na laringe dos hominídeos, permitiram que articulassem alguns sons. 

Assim, nasce a linguagem, que se desenvolveu à volta da fogueira e permitiu criar maiores laços entre as comunidades pré-históricas.


Pré-História

Período entre o aparecimento dos primeiros hominídeos e a descoberta da escrita. Como não há documentos escritos, as fontes da Pré-História são vestígios materiais, como instrumentos ou manifestações artísticas.


As sociedades recoletoras

A vida das primeiras comunidades estava dependente daquilo que encontravam na Natureza: caçavam, pescavam e recoletavam sementes e frutos - estas são as chamadas sociedades recoletoras.

Este modo de vida não oferecia muita estabilidade, principalmente porque havia a necessidade de deslocação das comunidades para outros locais quando os alimentos escasseavam

Assim, além de recoletoras, as comunidades eram também nómadas, movimentando-se pelo território à procura de alimento. Esta sociedade vive durante o chamado Período Paleolítico, marcado pelo fabrico de instrumentos de pedra, recoleção e nomadismo.


​​Paleólitico

Período antigo (paleo=antigo) em que os seres humanos fabricavam instrumentos de pedra (lithos=pedra), eram recoletores e nómadas.


Crenças, rituais e arte

Durante o Paleolítico, as comunidades tinham uma prática ritual bastante bem estabelecida, como resposta para os fenómenos naturais ou mortes e nascimentos, pois estavam bastante ligadas à Natureza e ao seu funcionamento.


Ritos funerários paleolíticos

Neste período, as comunidades acreditavam que a vida continuaria depois da morte e, por isso, realizavam vários ritos funerários para homenagear os seus mortos, que eram enterrados com objetos pessoais, armas e alimentos, em cavernas ou sepulturas.


Arte Paleolítica

Além dos rituais, muitos antropólogos consideram que a arte paleolítica também tem um significado mágico - pensa-se que as comunidades representavam os animais nas pinturas para ser mais fácil caçá-los.   

Além dos animais, as estátuas e estatuetas femininas de Vénus mostram a importância do feminino e da maternidade, estando também profundamente ligadas à fertilidade.

A Arte Paleolítica divide-se, portanto, em duas categorias independentes:

  1. Arte rupestre (também chamada arte parietal): feita nas paredes das cavernas ou ao ar livre. Apresentam temas como a caça, animais e, mais raramente, mãos e figuras humanas.
  2. Arte móvel: pequenas esculturas de figuras femininas ou adornos pequenos feitos em pedra, osso ou marfim. Têm este nome por serem facilmente transportáveis.
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FAQs - Perguntas Frequentes

Qual é a relação entre ritos funerários e arte Paleolítica?

Como viviam as comunidades pré-históricas?

Quais são as 5 evoluções do ser humano?

Quais são as conquistas dos primeiros seres humanos?

Beta

Eu sou o Vulpy, teu companheiro de estudo de IA! Vamos estudar juntos.