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Primeiras civilizações

Os egípcios: economia, sociedade, política e religião

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Docente: Júlio

Resumo

Os egípcios: economia, sociedade, política e religião

Introdução

O Antigo Egipto foi uma das mais importantes civilizações da Antiguidade. A sua origem remonta ao ano 3500 a. C. e o seu território estendia-se ao longo do Rio Nilo. No início, era apenas formada por pequenas aldeias, que foram sendo convertidas em confederações maiores, até formarem dois únicos reinos: Alto Egipto e o Baixo Egipto. Vamos entender melhor como se organizava esta civilização e perceber os fatores que a fizeram prosperar.


Contexto Económico


  • Adquiriu riqueza através da exploração do solo, que era extremamente fértil devido à localização privilegiada junto ao rio.
  • A agricultura era a principal fonte económica, e o Rio Nilo a principal via de transporte e comércio.
  • Desenvolveram engenharia, construíram diques e canais para irrigar os campos. Isto permitia-lhes continuar a produção agrícola mesmo nos períodos de seca
  • Investiram na criação de novas atividades económicas: olaria, cestaria, ourivesaria, construção naval, metalurgia, trabalho do vidro.

Contexto Social

  • A sociedade egípcia era estratificada e hierarquizada. Dividia-se em classes privilegiadas e classes não-privilegiadas, cada qual com diferentes funções, poderes e níveis de riqueza.
Classes Privilegiadas
  1. No topo da sociedade encontrava-se o Faraó e a sua família.
  2. Logo a seguir, os membros das classes privilegiadas: os nobres (funções militares), os altos funcionários (funções administrativas), os sacerdotes (assuntos religiosos) e os escribas (ocupavam-se da escrita e do cálculo).

Classes Não-Privilegiadas
  1. Primeiro, os comerciantes, artesãos e os camponeses - serviam o Faraó e os nobres; pagavam impostos; e eram recrutados para a construção de obras públicas.
  2. Por último, no fundo da pirâmide social, os escravos. Eram objeto nas mãos do Faraó, realizavam os trabalhos mais duros e pesados.

Contexto Político

  • A unificação do Egipto (Alto Egipto + Baixo Egipto) pelo Rei Menés (do Alto Egipto), por volta de 3200 a. C., levou à instauração de uma monarquia faraónica
  • O Faraó torna-se a autoridade absoluta. Concentra todos os poderes de governação. A sua ascendência era considerada divina, por isso, todos lhe prestavam culto e submissão.
  • O Faraó tinha o auxílio de um forte aparelho administrativo na governação do reino. Criou impostos para sustentar as despesas públicas, que eram cobrados aos cidadãos das classes não-privilegiadas.

Contexto Religioso

  • Os egípcios praticavam uma religião politeísta e antropomórfica. Isto é, prestavam homenagem a vários deuses, e os seus deuses aparentavam diversas formas. Simbolizavam elementos da Natureza misturados com atributos humanos. Assim, os deuses egípcios podiam ter forma humana, animal ou mista.
  • À semelhança do Homem Neolítico, acreditavam que os cultos aos deuses eram sinónimo de fertilidade e abundância.
  • Outra característica importante era a crença na imortalidade da alma e na reencarnação após a morte. Por isso, mumificavam os corpos para que se mantivessem intactos (e preservados) para a alma poder regressar.

História; Primeiras civilizações; 7º Ano; Os egípcios: economia, sociedade, política e religião

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FAQs - Perguntas Frequentes

De que maneira o Rio Nilo contribuiu para o desenvolvimento da civilização egípcia?

Qual era a principal atividade económica da civilização egípcia?

Quais são as principais características da religião egípcia?

Como estava organizada a sociedade egípcia?

Beta

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