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Introdução ao DNA e à síntese proteica

Introdução ao DNA e à síntese proteica

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Docente: João S

Resumo

Introdução ao DNA e à síntese proteica

​​Explicação

As experiências de Griffith, Avery e colaboradores, e Hershey e Chase foram importantes para a compreensão das funções do DNA enquanto molécula de suporte da informação genética.


As experiências de Griffith

  • ​Em 1928, Frederick Griffith inoculou duas estirpes de pneumococos em ratinhos: estirpe lisa (S), que forma uma cápsula de polissacáridos, e estirpe rugosa (R) que não forma cápsula;​
  • Quando inoculados com a estirpe S, os ratinhos morriam;
  • Quando inoculados com a estirpe R, os ratinhos sobreviviam;
  • Quando inoculados com a estirpe S morta pelo calor, os ratinhos sobreviviam;
  • Quando inoculados com a estirpe R e a estirpe S morta pelo calor, os ratinhos morriam e eram encontradas células vivas do tipo S no sangue do ratinho.


​​Conclusões da experiência

  • ​Estirpe S é virulenta e patogénica;
  • Estirpe R não é virulenta nem patogénica;
  • Quando aquecidas, as células da estirpe S morrem e deixam de infetar os ratinhos;
  • As células da estirpe S mortas pelo calor conseguiam ainda transmitir a sua virulência às células da estirpe R e torná-las virulentas:  Princípio Transformante.

​​As experiências de Avery e colaboradores

  • Extraíram e purificaram DNA de bactérias do tipo S;
  • Em cinco placas de petri com meio, cultivaram em todas bactérias do tipo R;
  • placa A serviu de controlo;
  • Na placa B misturou DNA extraído das bactérias S com as bactérias R;
  • Na placa C misturou DNA extraído das bactérias S tratado com DNAse (enzima que degrada o DNA) com as bactérias R;
  • Na placa D misturou DNA extraído das bactérias S tratado com RNAse (enzima que degrada o RNA) com as bactérias R;
  • Na placa E misturou DNA extraído das bactérias S tratado com protease (enzima que degrada as proteínas) com as bactérias R.


Conclusões da experiência

Nas placas B, D e E surgiram placas de bactérias S a partir das bactérias R. O DNA era o veículo para a passagem da informação das bactérias S para as bactérias R.


As experiências de Hershey e Chase

  • Utilizaram vírus que infetam bactérias (bacteriófagos T2) da espécie Escherichia coli;
  • Consideraram que:
  1. A cápsula dos vírus não penetra nas células;
  2. As proteínas da cápsula dos vírus não apresentam fósforo (P), mas sim enxofre (S);
  3. O DNA apresenta na sua constituição fósforo e não enxofre.
  • Isolaram dois lotes de bacteriófagos, nos quais num marcaram radioativamente o enxofre das proteínas e noutro o fósforo do DNA.


Conclusões da experiência

  • Através do seguimento do trajeto das moléculas no interior das bactérias, concluíram que as proteínas presentes na cápsula não penetram na célula, ao contrário do DNA;
  • O DNA no interior da célula passa a controlar a bactéria e produz cópias do DNA viral, bem como as proteínas que constituirão a cápsula dos novos vírus;
  • O DNA é assim a molécula responsável pelo suporte da informação genética.

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FAQs - Perguntas Frequentes

Quais as conclusões das experiências de Hershey e Chase?

Quais as conclusões das experiências de Avery e colaboradores?

Quais as conclusões das experiências de Griffith?

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