Processo pelo qual o DNA efetua cópias de si mesmo, assegurando a criação de células geneticamente semelhantes e a passagem da informação genética entre gerações.
Foram formuladas três hipóteses de replicação do DNA:
1.
Nucleótidos da cadeia progenitora
2.
Nucleótidos da cadeia filha
Hipótese conservativa
Hipótese dispersiva
Hipótese semiconservativa
Hipótese conservativa
Considerava que a molécula progenitora (ou antiga) de DNA servia como molde para a formação da cadeia filha (ou nova). Assim, a cadeia progenitora mantinha-se na íntegra e cadeia filha seria formada por duas novas cadeias de nucleótidos.
Hipótese dispersiva
Admitia que cada molécula filha se formava por fragmentos da cadeia progenitora e por regiões recém-sintetizadas a partir dos nucleótidos presentes na célula.
Hipótese semiconservativa
Atualmente aceite, considera que cada uma das cadeias progenitoras serve de molde para a síntese de uma cadeia filha, sendo que cada uma das moléculas recém-sintetizadas é formada por uma cadeia progenitora e uma cadeia filha.
Verificação da hipótese semiconservativa
Uma experiência utilizando bactérias marcadas com isótopos de azoto pesado ( 15N) confirmou a hipótese semiconservativa:
Foram cultivadas bactérias num meio de cultura com 15N, passando a ter cadeias de DNA mais densas do que se estivessem num meio com azoto normal (14N);
Após várias gerações, as bactérias do meio de azoto pesado foram transferidas para um meio de cultura com azoto normal;
Após o tempo necessário à divisão e formação de uma nova geração de bactérias, foi extraída e analisada uma amostra de DNA;
Verificou-se que as cadeias de DNA tinham uma densidade intermédia, incorporando na sua estrutura os dois tipos de azoto;
Após o tempo necessário à formação de uma segunda geração, foi extraída e analisada uma amostra de DNA;
Verificou-se que metade das bactérias tinham cadeias formadas apenas por azoto normal, de densidade normal, e a outra metade tinham cadeias formadas pelos dois tipos de azoto, com densidade intermédia.