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Memorial do Convento

Memorial do Convento: Resumo

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Docente: Beatriz M

Resumo

Memorial do Convento: Resumo

​​Em poucas palavras

Memorial do Convento conta três histórias que se ligam, a história de dois amores, de um convento e de um sonho.


A promessa real

Esta história começa com uma visita do rei D. João V aos aposentos da Rainha Maria Ana ("a devota parideira"nas palavras de Saramago). A rainha tinha chegado a Portugal há mais de dois anos, vinda da Áustria, para dar infantes à Coroa portuguesa, mas não conseguia engravidar


O facto de estas "visitas" parecerem um sacrifício para os monarcas demonstra que o casamento dos dois era apenas protocolo, muito pouco saudável. 


No entanto, em desespero por um herdeiro, D. João V de Portugal promete a Deus que, se a rainha engravidar, ele irá mandar construir um grandioso convento em Mafra


A rainha engravida, quase que por milagre, e é mandado construir o Convento de Mafra. 


O maneta e a visionária

Surge agora, na história, Baltasar Sete-Sóis, um homem simples, de 26 anos, que perdeu a mão na guerra. Acompanha o dia do auto de fé em Lisboa, que é frequentado por todos, menos pela rainha, por estar grávida.


Os autos de fé são festas imperdíveis em Lisboa, em que, em comunhão com a morte e o sofrimento daqueles que a Igreja considera hereges através da Santa Inquisição, há comida, bebida e celebração. 


Uma das condenadas à fogueira é Sebastiana Maria de Jesus, a mãe de Blimunda, uma jovem de 19 anos, que foi acusada de feitiçaria. Baltasar e Blimunda, um dos casais mais icónicos da literatura, conhecem-se num auto de fé. 


Depois do macabro "espetáculo", Baltasar acompanha Blimunda a casa e encontram o Padre Bartolomeu Lourenço, amigo de Blimunda e da sua mãe.

Imediatamente, o padre casa Baltasar e Blimunda por intermédio do chamado "ritual da colher" (comem sopa com a mesma colher). Baltasar lamenta não ter conhecido o pai da sua amada, pois queria ter pedido a sua mão em casamento.


Blimunda, que, em jejum, consegue ver as vontades interiores das pessoas, promete a Baltasar que nunca lho fará. Baltasar não entende completamente.


O sonho da passarola

Durante uma escassez de alimentos em Lisboa, Baltasar encontra o Padre Bartolomeu, que lhe fala do seu mais recente projeto: uma máquina voadora chamada passarola, pedindo-lhe ajuda. O gancho que Baltasar tinha no lugar da mão podiam ser bastante úteis na construção da máquina. Baltasar aceita ajudar.


Entretanto, a Rainha D. Maria Ana dá à luz, mas é uma menina. Enquanto isso, Baltasar e Blimunda vivem o seu intenso amor, mas Blimunda sente a necessidade de explicar a Baltasar o seu dom de ver o interior das pessoas de forma mais completa.


D. Maria dá à luz de novo e, desta vez, é um menino. Nasce o Infante D. Pedro. 


O casal muda-se para a Quinta do Duque de Aveiro e trabalham afincadamente na passarola. O Padre Bartolomeu tem de viajar até à Holanda e deixa a responsabilidade da máquina a Baltasar e Blimunda. Porém, os dois decidem trabalhar nas obras do convento


Em Mafra, Blimunda conhece a família de Baltasar. Neste seguimento, um dos sobrinhos de Baltasar morre, tal como morre o Infante D. Pedro quando chega à mesma idade. No entanto, a morte do menino pobre é chorada profundamente, ao contrário da do Infante, que é vista apenas como um contratempo


O Padre Bartolomeu regressa e encontra a passarola abandonada, porque Baltasar e Blimunda estão a trabalhar no convento. O Padre decide que Blimunda devia recolher vontades de pessoas para a passarola voar. O casal aceita.


A filha do rei, D. Maria Bárbara, tem aulas de música com Domenico Scarlatti, que acaba por se tornar amigo do Padre Bartolomeu, que com ele partilha o plano da passarola. O italiano junta-se ao projeto, tocando cravo durante as obras. 


Em Lisboa, a epidemia da cólera e da febre amarela começa. O consenso é que Blimunda deveria recolher as vontades das pessoas moribundas, para fazer a passarola voar. São recolhidas mais de 2000 vontades, deixando a jovem exausta e doente.


Decidem, antes de mostrar ao Rei, testar a passarola. O Padre Bartolomeu tem medo, porque recolher vontades para usar como combustível poder não ser bem visto pela Santa Inquisição e ser tratado como feitiçaria. 


O Padre, Baltasar e Blimunda fogem da Inquisição na passarola, e aterram, pouco depois, em Mafra. O Padre tenta pegar fogo à passarola e foge para o mato. O casal pernoita perto da máquina voadora e regressa pouco depois a Mafra. Baltasar encontra trabalho das obras do convento. 


Quando, um dia, Domenico visita as obras do convento, conta ao casal que o Padre Bartolomeu morreu louco em Espanha


Em 1725, Baltasar é promovido na construção do Convento de Mafra e, pouco depois, as famílias reais portuguesa e espanhola unem-se. Baltasar decide visitar a passarola sozinho e acaba levado pela máquina, ativando-a sem querer. Blimunda procura-o durante nove anos. 


À sua sétima passagem por Lisboa, Blimunda depara-se com um auto de fé e reconhece Baltasar entre os condenados

Como o homem que ama está prestes a morrer, recolhe a sua vontade


Nas palavras de Saramago: "[Baltasar] não subiu para as estrelas, se à terra pertencia, e a Blimunda."


O sonho de voar tornou-se o fim de Baltasar, levando-o à sua morte no sítio onde conheceu o amor da sua vida, Blimunda. 



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FAQs - Perguntas Frequentes

Onde se conhecem Baltasar e Blimunda em "Memorial do Convento"?

Qual o dom de Blimunda em "Memorial do Convento"?

Qual a invenção que leva à morte de Baltasar em "Memorial do Convento"?

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