Numeração romana: Regras, símbolos principais e secundários
Explicação
Há muitos anos, Portugal foi ocupado por um povo de Roma que, para representar números, usava letras:
I, II, III, IV, V
Hoje em dia, ainda é possível encontrar esta numeração em alguns relógios, estátuas, pontes...
Atualmente, é usada a numeração hindu-árabe, que já conheces:
1,2,3,4,5
Enquanto a numeração hindu-árabe usa números de 0 a 9, a numeração romana usa sete letras com valores específicos diferentes.
Numeração hindu-árabe
| Numeração romana |
| |
| |
| |
| |
| |
| |
| |
Regras da numeração romana
- Normalmente, escreve-se primeiro as letras com maior valor e só depois as que têm menor valor;
- Os símbolos principais (I, X, C, M) podem ser repetidos, no máximo, três vezes;
Exemplo
II (2), III (3), XXX(30), CC(200), MM (2000)
- Os símbolos secundários (V, L, D) só podem ser usados uma vez;
- Quando à direita de uma das letras está outra de menor valor, os valores são somados;
Exemplo
VII (5+2=7)XI (10+1=11)XXVI (20+5+1=26)
- Apenas se podem usar os símbolos secundários para fazer subtrações: as unidades subtraem até às dezenas (IV, IX), as dezenas subtraem até às centenas (XL, XC) e as centenas subtraem até aos milhares (CD, CM);
- Quando à esquerda de uma das letras está outra de menor valor, os valores são subtraídos;
Exemplo
IV (5-1=4)IX (10-1=9)XL (50-10=40)
- Não existe o número 0 na numeração romana.
Curiosidade: Quando se queria representar um número muito grande, na ordem dos milhares, colocava-se uma barra por cima das letras para que valor total fosse multiplicado por 1000.
Exemplo
III (3×1000=3000)VII (7×1000=7000)